PortData I Estudo de Caso MRV

Débora Gonçalez é advogada e especialista jurídico na MRV Engenharia. Ela atua na formulação e gestão de contratos e estruturações imobiliárias em geral, envolvendo negociações e aquisições de terrenos para incorporação.

Ela iniciou a sua jornada profissional na MRV como advogada plena em 2013, sendo responsável pelas carteiras da capital paulista. Não demorou para que a empresa reconhecesse o seu potencial e, após algumas definições internas, ela tornou-se advogada sênior, em 2016.

Com essa mudança, Débora começou a cuidar de assuntos estratégicos da empresa, atuando com a gestão de processos relevantes e institucionais, que envolviam o Ministério Público e outros órgãos relevantes. Mais uma vez, a sua competência e comprometimento fizeram com que ela também acumulasse a responsabilidade pela Regional Sul.

Mas a virada de chave, tanto em sua carreira quanto para o Jurídico MRV, foi em 2020. A diretoria percebeu a importância da criação de áreas internas especializadas dentro do departamento jurídico e Débora ficou com o imobiliário, atuando na elaboração de contratos e novos negócios.

Hoje, ela responde pelas Regionais Sul, São Paulo Capital e municípios limítrofes, e Vale do Paraíba, trabalhando com a elaboração de contratos de aquisições de terreno, realização de Due Diligence de terrenos e terrenistas, análise e estruturação de escrituras, e atuação perante operações financeiras que impactam os contratos imobiliários.

Estar por dentro dos processos, participar das reuniões de contratos e ver de perto todas as dificuldades existentes fez com que ela saísse em busca de uma solução para otimizar os processos. Foi então que a PortData com Due Diligence 5.0 entrou na MRV para apoiar os processos jurídicos.

A seguir você pode conhecer um pouco mais sobre como a plataforma despertou o interesse da empresa, assim como os benefícios que sua implementação vem trazendo.

MRV Engenharia: história e atuação no mercado imobiliário brasileiro

A história da MRV começa em 1979, quando três primos, sendo dois deles recém-formados e atuantes no setor, nutriam o sonho de criar uma construtora e incorporadora voltada para empreendimentos econômicos. Desde o início, eles tiveram como foco a qualidade e a entrega de empreendimentos com um ótimo custo-benefício.

Em 1986, a construtora lançou a sua própria linha de financiamento, o SFH (Sistema Financeiro de Habitação), sendo a primeira no setor a entrar nesse tipo de negócio. Com o passar dos anos, ela começou a executar projetos em diferentes estados e até fora do país, e assim tornou-se a maior construtora da América Latina.

Hoje, com 44 anos de uma história vencedora e uma equipe sempre focada em desenvolver e buscar melhorias, a MRV é a maior construtora e incorporadora residencial do Brasil e da América Latina e já participou da conquista do sonho da casa própria de mais de 1 milhão de brasileiros, sem perder de vista seu propósito: construir sonhos que transformam o mundo.

Fica evidente como a equipe da MRV está sempre atenta a inovações e sistemas que possam otimizar processos e gerar ganho de eficiência. Foi com base nessa visão que Débora Gonçalez conseguiu levar a PortData com Due Diligence 5.0 para dentro da operação da MRV.

PortData e Due Diligence 5.0 na MRV Engenharia

A PortData com Due Diligence 5.0 chegou aos ouvidos da MRV em uma reunião da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias). Em uma troca de ideias sobre o setor e sua realidade, Márcia Bonilha, Diretora jurídica e Head de Compliance da Setin Incorporadora, fez a recomendação da plataforma.

O interesse em levar a ideia da adoção da plataforma para a diretoria da MRV ocorreu logo após Débora escutar um pouco sobre os recursos oferecidos e os benefícios percebidos.

De certa forma, ela entendeu ter encontrado uma boa solução para os principais entraves que a equipe enfrentava no dia a dia de uma due diligence: alta demanda de horas dedicadas, custos elevados e demora em chegar a uma análise preliminar sobre a oportunidade em questão.

Due Diligence 5.0 e a inserção de automação no processo existente

Apesar de existir um relativo padrão na condução de auditorias, cada empresa pode apresentar suas próprias metodologias para a realização de levantamento e análise de documentos e contratos. Na MRV, havia já o uso de um checklist comum interno, para realizar a inclusão e conferência das certidões necessárias e verificar se elas estão de acordo com as exigências do caso, de forma estruturada e objetiva.

É um sistema desenvolvido para ser de auto-serviço, ou seja, os usuários são treinados para entrar e usar com autonomia, de qualquer lugar a qualquer momento.

Todo o processo desencadeado dentro da plataforma, da busca de documentos à sinalização de riscos em processos, passando pela leitura inteligente dos mesmos, acontece de maneira síncrona e automatizada, com base no mesmo modelo de checklist já utilizado anteriormente. Débora concluiu então que a robotização de várias etapas de uma diligência imobiliária, antes executadas manualmente, seria a chave para transformar o setor jurídico da MRV em uma área mais ágil e eficiente frente ao processamento das oportunidades de mercado.

Como eram as auditorias antes da PortData?

Para entender como a PortData revolucionou o setor jurídico da MRV, é preciso conhecer como era a dinâmica aplicada aos trâmites de negociação, análise e fechamento de oportunidades.

Após a entrada da oportunidade, iniciava-se o processo de due diligence, com base no checklist já pré-definido. Nesta etapa, a equipe do escritório de advocacia contratado ficava encarregada de analisar todas as certidões, cópias de processos e documentos gerais do vendedor, de forma atabalhoada, pois eis que a documentação não vinha com a nomenclatura correta, tínhamos o trabalho de organizar tudo. Além do mais, por várias vezes, os terrenistas, ao entregarem documentos pessoais, entendiam que já haviam encaminhado tudo ou aguardavam para mandar tudo de uma única vez e acabavam apresentando certidões já vencidas, o que gerava um desgaste negocial entre as partes.

Por ser um trabalho complexo e minucioso, o levantamento inicial e análise de documentos pelo escritório de advocacia tomava um tempo considerável. Em seguida, lidar com a alta quantidade de documentos recebidos, muitas vezes sem um direcionamento preciso e de maneira desestruturada, era uma situação sempre desafiadora.

Por fim, o advogado interno responsável, em muitos casos, a própria Débora, tinha que executar uma análise criteriosa de todo o material coletado para compreender se a estrutura do negócio através das pessoas envolvidas apresentava viabilidade jurídica e poderia prosseguir ou se havia algum obstáculo que precisava ser abordado antes de seguir adiante.

Principais mudanças e benefícios após a adoção da PortData

A implementação da PortData foi de extrema importância para agilizar a avaliação preliminar de oportunidades que chegam através da área de Desenvolvimento Imobiliário, ao possibilitar o ganho de uma visão geral de riscos para a qualificação jurídica de viabilidade. A tecnologia traz automatização para a Due Diligence, a ponto de, não só facilitar a busca de certidões, processos, mas também de conseguir entregar uma prévia rápida sobre a viabilidade do negócio.

A incorporadora passou a ter mais autonomia no processo de avaliação de oportunidades, pois não há mais a dependência do vendedor para a entrega de documentos. Essa interlocução era um tanto truncada devido a especificidade e dúvidas sobre os documentos solicitados. Agora, o terrenista precisa apenas responder a alguns pontos eventuais e os advogados conseguem identificar se realmente é uma boa oportunidade a perseguir em menos tempo.

Essa agilidade, que se traduz em ganho de tempo, proporciona à MRV a possibilidade de exclusão da etapa de análise técnica do terreno, caso a estrutura jurídica demonstre a inviabilidade da oportunidade. Isso reduz custos e ainda abre espaço para a equipe realizar a captação de novas oportunidades.

MRV Engenharia: história e atuação no mercado imobiliário brasileiro

PortData e Due Diligence 5.0 na MRV Engenharia

Due Diligence 5.0 e a inserção de automação no processo existente

Como eram as auditorias antes da PortData?

Principais mudanças e benefícios após a adoção da PortData

Due Diligence 5.0 destaca o papel do setor jurídico na MRV

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